O filme retrata uma história verídica. Retrata o esplêndido ser denominado

Alan Mathison Turing (1912-1954) que na actualidade é considerado "um dos percursores da computação moderna". Mas para mim este filme é muito mais do que uma mera biografia. Ensina-nos muito mais do que isso se estivermos atentos às mensagens subliminares.

Alan Turing foi um matemático e filósofo britânico, mas para o caso o foco é o facto de ser criptoanalista, já que durante a Segunda Guerra Mundial, ele e a sua equipa representaram uma ajuda essencial aos Aliados. Conseguiram desvendar o código Enigma com o qual os nazis comunicavam secretamente os planos de ataque. Fomentou toda uma construção da ideia de tecnologia artificial. Tinha um futuro brilhante pela frente depois de feitos notáveis, como os já referidos são exemplo. No entanto, teve uma curta longevidade de vida, tal como já é habitual nas grandes mentes. Neste caso, por culpa da ignorância alheia.

     A esta época ele era visto como um ser doente e foi condenado por isso. Não era um assassino. Não fazia nada mais ilegal do que amar quem não devia. Era gay. A condenação levou-o a iniciar um tratamento com injecções de hormonas femininas que provocavam a castração química (que este preferiu à prisão). Foi anunciado suicídio, mas muitos suspeitam que não fosse bem assim... Só em 2009 Gordon Brown, o primeiro-ministro fez um pedido oficial de desculpas em nome do governo britânico pela forma como este senhor fora tratado. E o mais incrível: Só em 2013 recebeu o perdão pela rainha Isabel II.

     Um filme sem dúvida chocante e memorável.Eu pessoalmente adorei! Recomendo desde início vivamente este filme que, na minha opinião, corre sérios riscos de estar em primeiro lugar do top dos filmes de 2015.

Ate breve!